segunda-feira, 30 de março de 2009

O que esperar do curso

Bem, o curso abrange diversas áreas da computação. Desde a ética até a criação de softwares. Isso se tornou um desafio enorme visto por todos que é muito dificil ser concluido, basta ir no DCOMP e ver a conclusão das turmas. Mas, isso não é um obstáculo e sim uma motivação. E o resultado final vai muito além do esperado, pois as competências profissionais, habilidades adquiridas tornam um profissional completo. Só de saber o poder de criação, de gestão de dados, da Inteligência Artificial, é muito motivante, mas há muito a caminhar.

Escolhas

Quando mais jovem, ao perceber o potencial de criação do computador, fiquei curioso sobre como são criados os vários programas, mas até ai nada demais. Ao aderir à internet e descobrir que os softwares estão em todos os eletrônicos, decidi que aquela gama de informações me facinava. Foi a partir disso que escolhi Ciência da Computação. Mas, não sabia o que realmente se fazia no curso, até que tive contato com o curso de Desenvolvimento de Sistemas no CEFET, foi aí que descobri o que era programar, e ao tomar conhecimento das linguagens de programação, confirmei a minha decisão de cursar Ciência da Computação.

Lógica: criação e contribuições

Somos apresentados à lógica por dois dos seus princípios centrais, o princípio da bivalência (segundo o qual para toda proposição, ela ou a sua negação é verdadeira) e a lei da não contradição (nenhuma afirmação pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo).

Aristóteles foi o criador da lógica, um instrumento para o pensamento, que baseia-se no silogismo, que é nada mais que uma argumentação logica, de três proposições. homem é mortal.
Sócrates é homem.
Logo, Sócrates é mortal.
Em sua obra principal, o Organon, há o conjunto das obras lógicas de Aristóteles. Na sua lógica há duas lógicas, a Formal e a Material. A Formal lida com a relação entre conceitos, preocupando basicamente com a estrutura do raciocínio. A Material na qual há a afirmação o argumento é válido quando as premissas (o que vêm antes de alguma conclusão ou dedução) são verdadeiras e se relacionam adequadamente à conclusão. Desse modo, Aristóteles criou o primeiro estudo formal do raciocínio.

Ao aplicar a matemática na lógica, idéia desenvolvida no opúsculo (pequena obra) "The Mathematics Analysis of Logic", Boole deu origem à Algebra de Boole. A essência do método booleano consiste na aplicação de símbolos às operações lógicas. Mediante a manipulação deles, seguindo mecanismos similares aos da álgebra, é possível extrair conclusões das premissas iniciais.

Entre a filosofia e a matemática, Frege foi o principal criador da lógica matemática moderna, sendo considerado, ao lado de Aristóteles, o maior lógico de todos os tempos. O que contribuiu para sua revolução foi a criação de um sistema de representação simbólica (Begriffsschrift, conceitografia ou ideografia) para representar em símbolos (As expressões "para todo o x", "existe um x", que denotam operações de quantificação sobre variáveis têm na obra de Frege uma de suas origens) a estrutura dos enunciados lógicos e suas relações, e ter contribuído para a implementação do cálculo dos predicados, cujo se desenvolve da decomposição funcional da estrutura interna das frases (em parte substituindo a velha dicotomia sujeito-predicado, herdada da tradição lógica Aristotélica, pela oposição matemática função-argumento) e da articulação do conceito de quantificação (implícito na lógica clássica da generalidade), tornado assim possível a sua manipulação em regras de dedução formal.

Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lógica
http://pt.wikipedia.org/wiki/George_Boole
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81lgebra_booleana
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gottlob_Frege

domingo, 22 de março de 2009

Ligação do Curso de Ciência da Computação com a UFS

Inaugurando o blog e também a entarda na UFS vou expor o que houve nessa primeira impressão passada pela professora Leila, que na sua palestra apresentou o que é a UFS para nós estudantes de Ciência da Computação. Relatou que a UFS como Instituição de Ensino Superior, é dividida em várias entidades, das quais citamos primeiramente:

- Reitoria - o órgão executivo máximo na Universidade;
- Pró-Reitorias - apoiam em áreas específicas o Reitor

Dentre todas as pró-reitorias, a que temos maior ligação é a Pró-Reitoria de Graduação, PROGRAD, que está ligada aos cursos de Graduação em geral. Estão ligados à ela o CCV, que se encarrega de orientar a vida do pré-universitário, o DAA, que após a entrada na UFS, é onde o aluno busca informações relacionadas à sua vida acadêmica.

Há também os Centros, subordinados à reitoria, os quais temos relação direta com o Centro de Ciências Exatas e Tecnologia, o CCET. No mesmo, há vários departamentos. Dentre eles:

O DCOMP(Departamento de Computação) - o nosso departamento, que antes era o DCCE(Departamento de Ciência da Computação e Estatística), se constitui da coordenadoria, da sala dos professores, dos laboratórios usados no curso de Ciência da Computação e de seus respectivos técnicos. É nele que estão a maioria dos professores que ministram disciplinas do nosso curso, já que temos aulas ligadas à matemática (DMAT) e à fisica (DFI), porém é só no início do curso. Ainda no CCET temos:
- O Calicomp (Centro Acadêmico Livre de Coputação) - representa nós, alunos do DCOMP em reuniões, congressos, encontros, dentre outros; promove nossos interesses acadêmicos, sociais, econômicos, políticos, éticos, e dos professores; e representa-nos junto aos órgãos colegiados da UFS.
- A Softeam (Software Team) - a empresa júnior, composta dos alunos de Ciência da Computação), que promove uma experiência de mercado a nós, desenvolvem o empreendorismo que o curso pode oferecer.

Além deles, há órgãos complementares:

O DCE - entidade que representa todos os estudantes, onde atua no que diz respeito aos interesses dos estudantes perante à administração da universidade, às questões política educacional e nacional.
E a BICEN(Biblioteca Central).

Há um ponto que os profissionais da área de Computação em relação aos outros têm diferencial, é a não regulamentação. Mas, existe a Sociedade Brasileira de Computação (SBC), que está colocando em pauta e defendendo alguns pontos, que definem o profissional da computação na atual sociedade.